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Mercado segurador responde por mais de 185 mil empregos no País

O setor segurador brasileiro encerrou 2023 o ano com 185,3 mil empregos diretos, de acordo com estimativa elaboradas pela  CNseg, com base em dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Na comparação com 2022, o resultado representa um crescimento de 1,3%.

Se considerarmos o mercado segurador ampliado, que inclui os segmentos de avaliação de riscos e perdas e de corretores, o número de empregos passa de 255 mil. No entanto, como lembra o economista da Superintendência de Estudos e Projetos da CNseg Pedro Simões, o número de corretores tem fontes diversas, entre elas a Fenacor, a federação da categoria, bem como da Susep, a Superintendência de Seguros Privados. 

Mercado exige qualificação

“É um mercado com maior demanda por trabalho qualificado. O nível de escolaridade de mais da metade dos trabalhadores formais brasileiros é o ensino médio completo (51,5%), enquanto nas empresas do setor, é o ensino superior (53,3%)”, explicou Pedro Simões.

De acordo com a diretora de Ensino da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Maria Helena Monteiro, os profissionais dessa área precisam estar abertas a mudanças para se adaptar às rápidas transformações que vemos em nosso cotidiano.  Além disso, é necessário ter inteligência emocional para realmente se adaptar emocionalmente a essas mudanças e ter o conhecimento técnico adequado. 

Principal desafio profissional

A atualização constante é o principal desafio profissional, explica Maria Helena. Isso porque é um mercado que evolui muito rápido, então os profissionais têm que se atualizar também. O desenvolvimento deve ser contínuo,. “Você imagina, por exemplo, que anos atrás não se falava de risco cibernéticos e hoje é uma realidade e a pessoa tem que conhecer o produto, se aprofundar no conhecimento técnico?”.

Também é preciso conhecer a legislação, porque as pessoas trabalham não só na comercialização dos produtos, mas também nas áreas de subscrição de risco. 

Oportunidades de carreira

Maria Helena Monteiro ainda explica que a coisa mais interessante nessa indústria é a variedade de carreiras que o profissional pode ter. Segundo a diretora da ENS, este é um dos poucos setores da economia que pode absorver tantas pessoas de diferentes ramos. 
“Se você pensar no segmento de saúde, são médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos. Na parte de grandes obras você é consegue abarcar engenheiros, técnicos de construção civil”, exemplificou. 

Áreas de atuação

Com formação adequada, é possível atuar em qualquer área técnica de seguros. Um estudante pode se interessar, por exemplo, por gestão de pessoas, gestão de projetos, ou mesmo por produtos específicos, como seguros de automóveis ou rural. São temas abordados em cursos da ENS. A formação ocorre ao longo de dois anos e dá uma visão geral de todos esses segmentos de seguro.

Recém-formados no mercado de trabalho

De acordo com a diretora de Ensino da ENS, a maior parte dos 100 alunos formados em 2023 a já trabalhava em seguradoras e fez o curso justamente para complementar sua formação. Já os outros, conseguiram colocação logo após o término do curso. 

“O nosso curso tem a nota 5 no MEC (classificação para curso de excelência), isso é uma referência importante e as seguradoras apreciam muito isso”, disse Maria Helena Monteiro, que informou, ainda, que a ENS está com matrículas abertas para o curso de Graduação em Gestão de Seguros. As aulas iniciam em 19 de fevereiro e mais informações podem ser obtidas no endereço profissãosegura.com.br.

Veiculo: CQCS

Fonte: CNseg