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COVID e desemprego elevam procura por seguro de vida no país; veja números

Modalidade inclui coberturas para morte, invalidez, acidentes pessoais e doenças graves

O ramo de seguro de vida ganhou impulso com o aumento dos profissionais autônomos, que atingiu a marca recorde de cerca de 25,7 milhões de pessoas no último trimestre de 2022, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pandemia da Covid-19 também interferiu nesse processo.

Estudo consolidado pela FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), com base em números da Susep (Superintendência de Seguros Privados), mostra que no ano passado, na comparação com 2021, a modalidade contabilizou aumento de 15,1% no prêmio (valor pago pelo segurado às seguradoras para ter direito às coberturas), saindo de R$ 23,4 bilhões para R$ 26,9 bilhões.

De acordo com a entidade, a alta segue um ritmo de crescimento dos prêmios observado desde 2020, e que pode indicar uma maior preocupação da população em se prevenir frente a momentos adversos.

Apesar do crescimento nos últimos anos, a penetração do seguro de vida entre os brasileiros ainda é pequena. A estimativa do setor é que entre 15% e 17% da população tenha algum produto de vida. Para se ter uma ideia, o seguro para carros atinge cerca de 30% da frota nacional.

“Vemos um crescimento forte, mas aquém no potencial de penetração do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, com menos de 1% (de participação no PIB). Nos Estados Unidos, esse percentual é de quase 5% e no Reino Unido, de 8%”, avalia Roberto Teixeira, sócio e head da seguridade na XP Inc.

Um dos principais desafios do setor, consideram especialistas, é melhorar a comunicação. A estratégia das seguradoras tem sido mostrar que este produto pode ser usado também em vida. Além da cobertura por morte, outras opções se destacam, como:

  • seguro resgatável;
  • cobertura para despesas médicas e hospitalares;
  • além de diárias por incapacidade temporária ou invalidez.

“O produto seguro de vida trabalha com morte, mas tem também outras coberturas, sendo até um complemento ao INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], por exemplo”, avalia Bernardo Castello, diretor do Bradesco Vida e Previdência.

O uso do produto para planejamento financeiro, patrimonial e sucessório também tem ganhado cada vez mais destaque, com os valores pagos podendo ser usados como uma reserva financeira. Com o seguro resgatável, além da cobertura convencional, o segurado pode resgatar parte ou até o valor total acumulado no seguro em vida.

“O seguro de vida não é apenas uma proteção, é uma forma de cuidar da sua saúde financeira e da sua família em momentos de imprevisibilidade e incerteza”, afirma Alberto Junior, CEO do Grupo Life Brasil.

Fonte: Seguro Gaúcho