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O Corretor de Seguros e o Gerenciamento de Riscos. E o passo a ser dado para a consultoria. I/III

Muito se ouve e se lê sobre o “Corretor Consultor”, mas é nossa opinião que pouco se esclarece sobre como se dá esta transformação.

Vamos nos atrever a dar uma visão de como ocorre esta transformação e suas consequências para a carreira deste profissional a qual me incluo desde 1985.

Mas vamos falar primeiramente nas consequências para depois abordarmos a transformação.

Vivemos um momento digital onde a Inteligência Artificial e os algoritmos estão trabalhando em ritmo acelerado, para a melhoria dos produtos de seguro, apenas.

A relação entre o corretor e o segurado como ficam em relação as seguradoras digitais, aos bancos e demais instituições financeiras e até mesmo a alguns produtos de seguro onde a participação do corretor é quase invisível e/ou discreta?

Estes processos não fidelizam e diminuem o relacionamento interpessoal entre o segurado seja PJ ou PF e seu corretor.

O gerenciamento de riscos traz à tona práticas de gestão que já são utilizadas por outras áreas empresariais seguindo inclusive normativas que são internacionalmente consagradas.

Figurativamente é uma caixa de ferramentas onde na medida de cada necessidade o corretor busca a ferramenta adequada para o trabalho, trabalho este que pretende gerar a confiança, demonstrar superioridade técnica comparativamente aos demais entes que estão surgindo e já expostos e desta forma se distanciar do corretor que tudo encara apenas como venda e o cliente apenas um meio para se chegar a um fim.

A gestão de riscos que vamos abordar é a gestão de riscos acidentais. Possuir as coberturas corretas com verbas adequadas traz um aumento de ganhos ao cliente, propicia segurança para a organização e fideliza a atividade do corretor.

A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas publicou a partir de 2009 uma série ISO 31000. Um conjunto de normas que forma uma família de documentos voltada a gestão de riscos.

De maneira sumarizada, o processo de gestão se dá basicamente na avaliação dos riscos e posteriormente no tratamento destes riscos.

Na avaliação dos riscos está compreendido: Identificar, Analisar e Avaliar. Já no tratamento está a fase de implementação de ações.

Falamos em Risco: Mas como se define? Na norma ABNT Isso 31000 temos uma ótima definição: “Risco é o efeito da incerteza nos objetivos”, onde o “efeito” é um desvio em relação ao esperado.

Este desvio para os que trabalham com seguros pode ser chamado de acidente onde caso esteja segurado passaria a ser chamado de sinistro.

O corretor com seu trabalho não tem como evitar diretamente o sinistro, mas pode: Identifica-lo caso seja desconhecido (risco) pelo seu cliente, segurá-lo e neste caso segurá-lo de maneira a contemplar e ajustar adequadamente a magnitude do evento com a importância segurada ajustada e franquia suportável.

Como trabalhar tecnicamente todas estas questões? Na sequência!

Mais informações quanto a estes e outros assuntos de seguro e análise de sinistros, clique no link abaixo e bom estudo.

Mario Bestetti / Corretor de Seguros, Instrutor ENS, Perito Judicial

https://www.youtube.com/channel/UCCwuC5T5O1Q_UcAm72aP-rw

Fonte: SINDSEG RS